O Daniel colocou no Blog dele (It's Equal but It's Different), hoje, um link para outro Blog (Effect Measure) especificamente para a matéria abaixo traduzida, sobre os estudos acerca da possibilidade de mutação do famoso vírus H5N1 (Gripe Aviária).
A matéria é cheia de links para outros sítios (todos em inglês) e eu recomendo a quem quer mais informações, que tente ler o original.
Enquanto eu passei o dia inteiro tentando traduzir o artigo acima (enquanto as mais variadas interrupções me assolavam...), o Daniel já postou um link para o artigo
Lack of transmission of H5N1 avian-human reassortant influenza viruses in a ferret model, onde há um link para baixar a versão original do artigo em formato pdf (deixo isso para os biólgos, mádicos e outros interessados).
Ataulizando em 3 de agosto de 2006: Em um novo artigo, de ontem, no Blog Effect Measure, o Revere comenta que o artigo do PNAS ainda deixa muitas dúvidas. Eu destaco o seguinte trecho:
E encerra com a seguinte afirmação:
Hoje (03 de agosto), ele publicou um novo artigo sobre a Gripe Aviária, que eu pretendo traduzir, mais tarde.
A matéria é cheia de links para outros sítios (todos em inglês) e eu recomendo a quem quer mais informações, que tente ler o original.
Nova Publicação sobre a transmissibilidade e recombinação no PNAS
A experiência de 1977, cujo resultado foi longamente aguardado, sobre a recombinação do virus H5N1 com uma cepa de vírus de gripe sazonal humana (H3N2), está sendo publicada, hoje, nos "Procedimentos da Academia Nacional de Ciências" – em inglês, Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS, conhecida coloquialmente entre os cientistas como "penis"). Eu não fui capaz de obter um .pdf desse artigo, portanto, tudo o que eu sei é o que está sendo divulgado pelas agências noticiosas como resultado de uma conferência de imprensa feita pelo Diretor do CDC, Gerberding, e a co-autora do estudo, Dra. Jacquiline Katz do CDC. É difícil saber a real importância desse trabalho, até ver a verdadeira publicação, mas aqui está a sinopse, tal como foi dada aos repórteres.
Uma das grandes preocupações com respeito à evolução da gripe aviária é que ela se recombine com uma cepa humana quando ela co-infectar uma célula em uma pessoa ou outro animal, tal como um porco, capaz de ser infectado tanto por virus humanos como aviários. O material genético do virus Influenza A não fica em uma única peça, mas dividido em oito segmentos, com os códigos de 11 proteínas. Cada um dos segmentos pode sofrer uma modificação genética (alterações herdáveis do material genético, chamadas "mutações"); ou que os segmentos de um virus possam ser embaralhados com o da outra, de forma a criar uma nova cepa com alguns segmentos de um e outros, do outro. Isso é chamado "recombinação". Acredita-se que a recombinação seja o caminho pelo qual começaram as pandemias de 1957 e 1968, enquanto que o vírus de 1918 – acredita-se, agora – apareceu por moficiações de alguns segmentos que permitiram que o virus, que antes infectava aves, passasse a infectar pessoas.
Nós temos apenas uma nebulosa idéias das modificações genéticas necessárias para tornar um virus aviário em um virus pandêmico. Uma das possibilidades é uma recombinação com uma cepa humana que esteja em criculação. Usando uma técnica chamada "genética reversa", que atualmente é usada para criar rapidamente as sementes para a rápida produção de vacinas, os pesquisadores do CDC recombinaram os segmentos do H5N1 e H3N2 para produzir novos virus com várias combinações. Eu calculo que haja 62 maneiras possíveis de produzir um novo H5N1 desta forma (isto é, mantendo os segmentos H5 e N1 e permutando as várias combinações dos outros seis segmentos, sem contar os dois originais). Não fica claro nas notícias quantas dessas combinações foram tentadas, ou se todas foram. A publicação deve ser interessante em revelar quais foram as combinações permitidas, ao menos para essas duas cepas de H5N1 e H3N2. Uma vez obtido um segmento de virus replicável, ele era testado em uma doninha (achadq um bom modelo para a gripe humana) para ver se ele se tornava mais facilmente trasnmissível. Uma notícia disse também que a capacidade de causar uma doença grave também foi investigada e deixava implícito que nenhuma das combinações foi capaz disso. Uma vez que o H5N1 não conseguiu causar dorenças graves, isso também implica que a virulência deste virus é moderada pelos recombinantes, mas, até ver a publicação, não sabemos o que se quiz dizer com isso.
Parece que a conferência de imprensa que anunciou os resultados foi relativamente livre de sensacionalismo, embora as reportagens tivessem muita bombasticidade induzida peas manchetes do que em seu conteúdo. Um exemplo de uma manchete mais ou menos precisa aparece na matéria de Randolph Schimd da AP: Flu Viruses Don't Transmit Easily in Test (Virus da Gripe não se transmite facilmente durante os testes). Um exemplo de uma manchete ruim pode ser encontrada na chamada da reportagem de Amanda Gardern (HealthDay): Bird Flu Pandemic May Not Develop: Virus doesn't show signs of mutating easily, U.S. government researchers now say (Pandemia de Gripe Aviária pode Não se Desenvolver: o Virus não mostra sinais de mutações fáceis, dizem agora os pesquisadores do governo dos EUA). A despeito da manchete terrivelmente enganosa, o artigo de Gardner está entre os melhores e mais completos. Ela não é responsável pelas manchetes e foi muito mal servida por esta.
Eu ainda tenho minhas dúvidas sobre se a publicação poderá sustentar todas as coisas que estão dizendo sobre ela, particularmente que esta experiência mostra que não é fácil mudar um virus de uma cepa não transmissível para uma que seja, e que o processo não seja simples, mas muito complicado. Marc Siegel (que parece ser uma das pessoas mais sensatas sobre o assunto de gripe aviária, nestes dias) é novamente mencionado como tendo dito que seriam necessárias múltiplas mutações para que isto aconcesse, portanto uma pandemia não é iminente. Isto pode ser verdade. Mas pode não ser e esta experiência não lança muita luz sobre esta questão. Pode-se afirmar, plausivelmente, que ela mostra que um tal resultado não é um resultado freqüente da recombinação com um subtipo de gripe humana, e essa informação é um conhecimento váildo. E, embora não diga que algum recombinante não testadp, até agora, não possa fazê-lo, ao menos diz que isso não acontece freqüentemente, nem de várias maneiras. Já que sabemos que a recombinação é muito mais freqüente do que pensávamos antes, isto é um ponto importante.
Por outro lado, sem sabermos os fatores que tornam um virus facilmente transmissível, a experiência não nos autoriza a dizer que isso seja difícil ou complicado. Este virus é capaz de realizar supreendentes "truques de mágica", e os "truques de mágica" sempre parecem impossíveis, até que se aprende como são feitos. Aí, eles parecem simples. Até que tenhamos um quadro mais nítido de como o virus faz suas várias "mágicas", nós não sabemos se são simples ou complicadas, fáceis ou difíceis, prováveis ou improváveis. Portanto, isto é um passo à frente, mas um passo pequeno em termos da distância que temos que percorrer.
Adendo: alguém me enviou um .pdf do artigo que eu vou tentar ler amanhã e atualizar se houver qualquer outra coisa interessante a relatar.
Enquanto eu passei o dia inteiro tentando traduzir o artigo acima (enquanto as mais variadas interrupções me assolavam...), o Daniel já postou um link para o artigo
Lack of transmission of H5N1 avian-human reassortant influenza viruses in a ferret model, onde há um link para baixar a versão original do artigo em formato pdf (deixo isso para os biólgos, mádicos e outros interessados).
Ataulizando em 3 de agosto de 2006: Em um novo artigo, de ontem, no Blog Effect Measure, o Revere comenta que o artigo do PNAS ainda deixa muitas dúvidas. Eu destaco o seguinte trecho:
Existem diversas maneiras pelas quais as proteínas de sueprfície e internas podem ser produzidas pelo embaralhamento. Se olharmos apenas para a metade pertencente ao H5N1 e nos perguntarmos quantas combinações de proteínas internas, parte aviárias, parte humanas, podem ser obtidas pela recombinação das proteínas internas, a resposta parece ser 63. Sobram seis segmentos, depois que nós misturamos H5 e H1 e 64 maneiras de obter combinações desses dois virus com essas seis peças, uma daas quais é o H5N1 original, o que deixa ainda 63 outras combinações. O documento não nos diz, realmente, quantas combinações foram experimentadas. Os dados na Tabela 2 dão resultados para apenas quatro delas e menciona uma quinta, dando a entender que aoutras combinações foram também testadas, mas não realatadas. Seja qual for o número, provavelmente é apenas uma pequena fração das possibilidades, somente para as cepas desses dois subtipos. Se fizermos isso com outras cepas de H3N2 ou H5N1 e outros subtipos humanos (tais como H2N2 ou H1N1), poderemos obter resultados diferentes.
E encerra com a seguinte afirmação:
Ainda estamos fazendo adivinhações sobre este virus
Hoje (03 de agosto), ele publicou um novo artigo sobre a Gripe Aviária, que eu pretendo traduzir, mais tarde.
2 comentários:
João... eu só digo uma coisa... enqto essa porcaria de vírus ficar longe de mim e das pessoas q eu gosto, pra mim já está de bom tamanho!!!...rs
Se, pra algumas pessoas se tornar galinha só faltam as penas, se a gripe pega, as penas nascem!!!... ahahahahaah
Bjo!
João... eu só digo uma coisa... enqto essa porcaria de vírus ficar longe de mim e das pessoas q eu gosto, pra mim já está de bom tamanho!!!...rs
Se, pra algumas pessoas se tornar galinha só faltam as penas, se a gripe pega, as penas nascem!!!... ahahahahaah
Bjo!
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