16 dezembro 2007

Falência! [final]

Sabe aquela sensação que você tem quando descobre que nem os "disparates" que você diz são originais?...

Pois é... Estou eu aqui gastando meu "latim" e minha indignação, quando bastava ler mais atentamente o "Diário do Professor", do Declev... Está tudo lá... A noção de que o sistema de ensino vigente afugenta, em vez de atrair os alunos; uma argumentação (bem melhor fundamentada do que a minha) sobre o erro em dar mais ênfase a certas matérias; relatos de experiências criativas que funcionaram, mas não tiveram continuidade; comentários de quem sofre na carne o que eu repito: a maior parte do tempo dos professores deveria ser empregada fora da sala de aula, preparando aulas, estratégias, abordagens multisiciplinares integradas e na atualização e expansão dos próprios conhecimentos... e vai por aí...

Se eu sou maluco, "ponto fora da reta", um visionário que "fala do que não entende", pelo menos, eu estou bem acompanhado.

Lá, também, encontro o desespero de um professor dedicado quando confrontado com alunos que fazem questão de não aprender... Será que minha proposta de que isso pode ser corrigido com a universalização da pré-escola é mesmo válida?... Ou a questão vai ainda mais fundo: abrange toda a escala de valores vigentes na atual sociedade?...

Então, me calo por aqui... Não que eu tenha esgotado o assunto: apenas "me manquei" que o "sapateiro" aqui estava indo muito "além das sandálias".

Vou voltar ao meu "forte": traduzir artigos de ciência, política, economia (por falar nisso: O New York Times deste domingo tem seis artigos que discutem se os EUA estão à beira, ou já enfiados em uma recessão...) e outras mazelas internacionais, para a gente, aqui em Pindorama, perceber que nós, tupiniquins, não somos nem piores, nem melhores que ninguém.

Dixit.

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