O trabalho é muito longo e muito técnico para ser traduzido e publicado aqui, mas se trata dos efeitos danosos da impunidade.
Vou traduzir somente o extrato e deixar o link para o original (eu descobri via EurekAlert, mas o Daniel deixou o link para os arXivs)
(http://arxiv.org/abs/0710.3751)
Em resumo: os autores, usando modelos extremamente simplificados, demonstram que, quanto maior a impunidade, mais a atividade criminosa cresce e maiores danos à economia (e ao desenvolvimento econômico) se verificam.
Um ponto que os autores enfatizam é que a resposta à atividade criminosa não é tão dependente assim do número de policiais, mas depende muito mais diretamente da efetiva aplicação de punições aos criminosos.
Ou, dizendo em uma linguagem que qualquer brasileiro entende: não adianta a polícia prender, se a justiça não condena.
Vou traduzir somente o extrato e deixar o link para o original (eu descobri via EurekAlert, mas o Daniel deixou o link para os arXivs)
Crime e punição: o fardo econômico da impunidade. Ele pode representar um mecanismo de distribuição de riqueza, mas também um fardo econômico e social, por causa dos custos do sistema da manutenção da lei e ordem. Algumas vezes pode ser menos custoso para a sociedade permitir um certo nível de criminalidade. Um efeito negativo de uma tal política é que pode levar a um alto aumento das atividades criminosas que pode se tornar difícil de reduzir. Os autores investigam o nível de manutenção da lei necessário para manter o crime dentro de limites aceitáveis e demonstram que se observa uma brusca transição de fase como função da probabilidade de punição. Os autores também analisam o crescimento da economia, a desigualdade na distribuição de riqueza (o Coeficiente de Gini) e outras quantidades relevantes sob diferentes cenários de atividade criminal e a probabilidade de captura.(Apresentado em 19 Out 2007)
Resumo: O crime é uma atividade econômica importante, algumas vezes chamada de indústria do crime
(http://arxiv.org/abs/0710.3751)
Em resumo: os autores, usando modelos extremamente simplificados, demonstram que, quanto maior a impunidade, mais a atividade criminosa cresce e maiores danos à economia (e ao desenvolvimento econômico) se verificam.
Um ponto que os autores enfatizam é que a resposta à atividade criminosa não é tão dependente assim do número de policiais, mas depende muito mais diretamente da efetiva aplicação de punições aos criminosos.
Ou, dizendo em uma linguagem que qualquer brasileiro entende: não adianta a polícia prender, se a justiça não condena.
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