14 agosto 2008

Wilkins em Português (do Brasil)

Os papéis, razões e restrições dos Blogs de Ciências


Por John S. Wilkins
Do Departamento de Filosofia, Universidade de Queensland, Brisbane, Austrália
O Blog de John ("Evolving Thoughts", parte do Seed Magazine um grupo de blogueiros coletivamente conhecidos como Sciencebloggers (ou Sciblings). Todos os links estavam ativos até 16 de maio de 2008.

Nestes últimos anos, escrever em blogues (no original em inglês: blogging = "web logging") se tornou um importante movimento social, o que levou diversos cientistas a criarem blogues sobre ciências. Os blogues são um meio de expressão pública altamente idiossincrático, pessoal e efêmero, e, mesmo assim, eles têm contribuído para a divulgação das ciências, tanto quanto, se não mais do que, qualquer outra mídia sobre ciências. Portanto, é necessária a compreensão deste fenômeno.

Introdução

Um blogue é, fundamentalmente, uma página da web continuamente atualizada, cujas postagens ("posts") indicam data, hora e, se vários autores contribuem para o Blog, identificam o autor do texto específico (ver Figura 1). Cada postagem pode ser comentada pelos leitores e os comentários podem variar desde pequenas observações jocosas, até bem elaboradas contra-argumentações ou contribuições (e tudo o mais entre esses dois extremos). Os blogues, usualmente, são temáticos e a grande maioria deles se transformou em diários pessoais organizados em torno destes temas. Muitos são focalizados em assuntos específicos, tais como política, religião ou assuntos científicos. Blogues de ciências são aqueles cujo foco é a divulgação científica.


Figura 1. O ciclo de vida dos blogues. As fontes incluem outros blogues, serviços de notícias, artigos em periódicos, mídia popular e o conhecimento pessoal do blogueiro. No caso dos blogues de ciências, os posts geralmente comentam novidades relacionadas com ciências, ou (mais raramente) outras postagens recentes. Algumas vezes, cientistas pesquisadores publicam postagens sobre suas próprias pesquisas, seja sobre pesquisas cientíicas, seja dobre pesquisas sobre ciências (por exemplo: filosofia, história e psicologia das ciências). A influência mútua da política e das ciências são um assunto freqüente, por exemplo, aa campanha Science Debate 08 que visa exibir as opiniões e as políticas para as áreas de ciências dos candidatos à Presidência dos EUA. Os blogues podem ser deletados quando seus editores se desinteressarem em mantê-los, mas o habitual é que os arquivos permaneçam disponíveis, pelo tempo em que os sites de hospedagem permitirem. No entanto, há um exemplo de um blogue sobre Filosofia da Biologia que era mantido pela Universidade da Flórida que foi deletado quando foi desativado, e, agora, foi "seqüestrado" por um aproveitador que o usa para vender mercadorias.


Muitos blogueiros de ciências são estudantes de pós-graduação, mas alguns são professores e pesquisadores ativos. Até agora, não está bem claro como as comunidades científica e educacional enxergam os blogues. Alguns pós-graduandos e pesquisadores em início de carreira têm se queixado que seus orientadores e supervisores lhes dizem para parar de blogar e se concentrar em trabalho "de verdade", enquanto outros apresentam "rascunhos" de trabalhos, mais tarde publicados, em seus blogues e tiram vantagem de uma audiência bem-informada e entusiástica para críticas e sugestões. Por vezes, os internautas visitantes oferecem referências às quais o autor não teria encontrado de outra forma. especialmente em assuntos multidisciplinares. No presente artigo, eu argumento que também existem diversas outras razões para que os cientistas entrem na blogsfera (Destaque 1).

Destaque 1. Como começar um blog
Existem sites de hospedagem de blogs, tanto comerciais como gratuitos. Dos gratuitos, Blogger é o mais popular. Para iniciar um Blog o usuário faz acessa o site, filia-se e inventa um nome para o blogue. Os artigos podem ser escritos tanto com o navegador, como com uma ferramenta para blogagem. Eu aconselho que só experts em técnicas para a Internet criem seus blogues fora dos serviços de hospedagem de blogues existentes.
Que habilidades um blogueiro necessita para passar sua mensagem? Basicamente nada mais do que é necessário para dar aulas, embora seja fundamental que o blogueiro suponha que seus leitores sejam completamente leigos.Para alguns, a experiência em comunicação científica é fundamental, mas, como autores como E. O. Wilson mostram, um cientista pode ser um excelente comunicador sem qualquer treinamento específico. Assim sendo, qualquer um pode ser um "blogueiro científico".
Entretanto, um artigo de blog não deve ser escrito como uma palestra ou uma publicação científica. Ele tem que ser atraente, até mesmo divertido, assim como expressar uma opinião. Embora existam blogues de grupos, este é um meio pessoal e a "voz" do blogueiro, sua personalidade e obsessões, têm que ficar evidentes. Um excelente exemplo é o do blog de Moselio Schaechter Small Things Considered, que exibe "questões talmúdicas" tais como "Por que os protistas não se tornaram multicelulares?" E, para alcançar grandes audiências, a controvérsia é essencial.
Qual é a maneira mais eficiente para se tornar popular? Existe uma discussão em curso sobre uma técnica de comunicação popular de ciência, conhecida como "framing", ou seja, que a apresentação da ciência deve ser ajustada ("tailored") à audiência. O argumento se baseia na teoria da comunicação e na maneira como os conservadores nos Estados Unidos distorceram a ciência para seus próprios propósitos. Enquanto que os propositores do framing acreditam que se deve combater fogo com fogo, outros argumentam que se deve apresentar a ciência como ela nos parece em nossa opinião profissional, sem preocupação especial para com os leitores. Em meu ponto de vista, este debate decorre da diferença de opinião sobre para que serve blogar sobre ciência e sobre comunicação em geral. Na minha opinião, não se pode compensar a má educação científica através da mídia popular; no máximo, se pode esperar causar inspiração e contestar. E é claro que não se deve usar um tom acima do nível de compreensão da audiência. Mas eu sou um ferrenho otimista neste assunto — se você desafiar a audiência popular, ela freqüentemente vai responder à altura. Muitos entusiastas por ciências se recordam de terem sido igualmente desafiados pelos melhores comunicadores de sua juventude. De forma que eu acho que não se deve "podar" a mensagem, quando ela é relevante.


Audiência e razões

Ao que parece, existem diversas razões para que as pessoas escrevam Blogs sobre ciências, cada uma delas, em minha opinião, suficiente como justificativa. Uma é a óbvia preocupação com a comunicação científica. Em comparação com as maneiras usuais de comunicação científica (por exemplo, revistas, jornais e televisão), os blogues são muito mais íntimos e interativos. Eles fornecem um rápido e atualizado panorama das notícias em ciências e não se fundamentam apenas em press-releases, que podem ser terrivelmente enganosos, mas no conhecimento pessoal e na expertise do blogueiro. Publicações que, de outra forma, poderiam ser perdidas, podem ser descritas e mesmo comentadas em poucos dias. Alguns periódicos até mesmo enviam notificações a blogueiros para se assegurarem que suas publicações sejam lidas e comentadas.

A blogagem é, também, uma maneira de desmitificar a ciência. Ao contrário de leis e salsichas, o público deveria ver a ciência durante sua fabricação, porém o público leigo geralmente carece dos recursos para interpretar o que vê e é aí que os blogueiros de ciências desempenham um papel crucial. Blogueiros com um conhecimento mais profundo do tópico ou de ciência em geral, podem colocar os estudos em um contexto de trabalhos anteriores, corrigindo ou evitando, dessa forma, os mitos e a compartimentação do jornalismo científico. Além disso, os leitores podem comentar imediatamente, tornando possíveis as devidas correções. Assim, em contraste com as revistas de ciências e as colunas na grande mídia, mostra que a ciência e a medicina não estão sempre a um passo de uma nova importante descoberta ou aplicação imediata. Blogueiros de ciências podem também discutir política científica (tanto a política entre os próprios cientistas, quanto o papel da grande política sobre a ciência), assuntos que não são freqüentemente abordados pelas publicações de popularização da ciência. Ocasionalmente, grandes discussões sobre política científica ocorrem por intermédio de blogues, tal como na ocasião em que Jerry Coyne atacou Olivia Judson , através do Blog The Loom de Carl Zimmer, a respeito dos "monstros otimistas" (nota do tradutor: no original "Hopeful Monster") (Destaque 2).

Destaque 2. A controvérsia sobre o "Monstro Otimísta"
Em um Blog do The New York Times, uma matéria publicada em 15 de janeiro de 2088, por Olivia Judson, intitulada "O Monstro está de volta e ele está otimísta" ("The Monster is back, and it's hopeful"), ela ressuscitou o "Monstro Otimísta de Goldschmidt". Mencionando genes reguladores que podem causar grandes efeitos na morfologia e no fenótipo em geral, no fim do processo, Judson propôs que várias mutações ocorreriam em um único passo radical, sem quaisquer etapas intermediárias. Imediatamente, a comunidade de blogues científicos saltou sobre o tema. No Blog The Loom de Carl Zimmerman, o biólogo Jerry Coyne atacou a idéia em uma postagem: Monstros sem esperanças - um artigo (a convite) do Dr. Jerry Coyne, chamando o artigo dela de "impreciso e irresponsável". Ele e outros (por exemplo, John Hawks Anthropology Weblog) imediatamente rejeitaram essa equação de "evolução aos saltos" com biologia evolutiva do desenvolvimento (nota do tradutor: no original em inglês: "evo-devo") Como observou um geneticista no Blog Gene Expression, "[É] interessante que Coyne, um contribuidor sério ao estudo acadêmico da evolução, tenha sujado suas mãos e se dirigido ao público de forma tão direta, para corrigir aquilo que ele julgou uma má prática jornalistica". (nota do tradutor: o link fornecido no artigo não funciona e uma busca no Blog "Gene Expression", nos arquivos de janeiro de 2008, mostrou apenas um artigo do autor sobre Olivia Judson, em termos bem diferentes desta citação).
A crescente atividade de cientistas de ponta na Internet em geral e na blogsfera em particular, indica que uma nova maneira de debater ciências está surgindo, uma que pode, na verdade, ser mais imediata, porém menos "oficial" do que, digamos, cartas para a New York Review of Books, onde os debates entre Gould, Dennet e outros em 1997 aconteceram [4], ou nas páginas de Cladistics ou da Science. A natureza efêmera de tais debates pode tornar a tarefa dos historiadores da ciência mais difícil.


Blogues relacionados com ecologia e evolução são freqüentemente criados para combater a oposição a essas ciências no discurso público, especialmente após o, assim chamado, "Contrato com a América" de Newt Gingrich, de motivação fortemente política, que usa de subterfúgios para minar a confiança do público nas descobertas e teorias da várias ciências (detalhes de uma atitude mais genericamente anti-científica no Ocidente podem ser encontrados na referência [1]). Os blogues são usados pelos cientistas profissionais e pelos que apoiam a ciência para fazer frente a essa oposição. Exemplos disto incluem o Blog "Real Climate" e o Blog de Phil Plait "Bad Astronomy".

Entretanto, para se tornar uma grande presença na blogsfera, não se pode manter o foco em ciência o tempo todo. Por exemplo, um professor de biologia do desenvolvimento do Minnesota, Paul Z. Meyers, bloga a respeito de religião e política no "Pharyngula" e estes tópicos atraem a maior parte de seus mais de 300.000 visitantes semanais. No meio desses posts populistas, seus posts de ciência, usualmente sobre biologia do desenvolvimento, são obras de arte. Em contraste, como um filósofo de biologia. meu blogue atrai uns meros 10.000 visitantes por semana. Ainda assim, o famoso filósofo Paul Griffiths uma vez observou que esta é uma audiência marcante para um filósofo de biologia, de forma que "sucesso" é uma coisa relativa. Em todo caso, o propósito dos blogues de ciências não é competir com as vacas sagradas da política ou blogueiros de cultura popular.

Os benefícios dos Blogues

Blogar também traz benefícios pessoais aos blogueiros. Um blogue que represente uma comunidade científica ou uma subdisciplina, se torna, ele próprio, uma comunidade. Através dos canais privados dos fóruns de discussão, contatos pessoais e comentários, um pesquisador isolado pode se tornar parte de uma rede social maior. Ocasionalmente, isso resulta em conferências, tais como a Conferência de Blogs Científicos da Carolina do Norte, que já foi realizada duas vezes. E blogueiros de ciências podem até encontrar empregos através dos seus blogues. Ao menos três membros da comunidade da Seed Magazine Science Blogs, relataram que lhes ofereceram empregos ou promoções em parte devido a seus blogs de ciências.

Os blogues também permitem que os comentaristas a divisão entre culturas, entre as ciências exatas e humanas, que foi inicialmente identificada pelo pesquisador e romancista C. P. Snow na década de 1960. Na terminologia da Internet, um "amalgama" das duas culturas se torna possível, onde temas culturais e científicos podem ser tratados em conjunto. Outras características da bolgsfera são a advocacia por políticas como o "acesso livre" ("open acess") e organizações de vigilância científica. Um exemplo particularmente bom desta última é o Blog NASAWatch que constantemente critica e relata, o comportamento da NASA e foi responsável por vários debates sobre políticas, por exemplo, aquele sobre a configuração do Crew Launch Vehicle.

Se um blogue não for deletado quando se tornar ativo (aliás, uma prática largamente recomendada), ele pode fornecer um bom registro de debates e questões em voga em um determinado momento. Historiadores e outros pesquisadores de meta-ciências, tais como filósofos e psicólogos de ciência, podem encontrar uma grande quantidade de material para investigação, mas somente se o puderem localizar (vide figura 1).

O custo dos Blogs

Existem também os aspectos negativos na blogsfera. Normalmente faltam controle de qualidade, cuidado com o texto e editoração, e alguns blogues que se anunciam como tendo base científica, são apenas apologias de pseudo-ciência e charlatanismo médico, especialmente quando os assuntos têm uma grande carga política (por exemplo, anti-aquecimento global, anti-vacinação, criacionismo, homeopatia e por aí afora [nota do tradutor: o Conselho Federal de Medicina do Brasil não considera a homeopatia "peseudo-ciência", nem o tradutor...]). Muitos blogues também funcionam como "vanity publishing", isto é, pontos de auto-divulgação para idéias cujos autores não são capazes de vê-las aprovadas por revisão por pares. Os blogues são vítimas das mesmas falhas dos websites em geral, sendo muito da "informação" falsa ou parcial. Por exemplo, se alguém pesquisar no "Google" sobr "evolução", a maior parte dos links encontrados serão de sites criacionistas como o Discovery Institute.

Uma das maneiras de filtrar o conteúdo é usar um agregador de feeds. Agregadores são links que permitem a um "leitor de notícias" ("newsreader"), ou seja, um programa que relaciona os títulos e extratos das postagens de um Blogue, destacar novas postagens, assim que publicadas (ver figura 1). Alguns agregadores de blogs, tais como o Postgenomic, extraem informações sobre publicações revisadas por pares em blogues, e freqüentemente restringem suas fontes àqueles blogues que versam usualmente sobre ciência. Uma recente proposta, à qual eu estive marginalmente associado, é ter um um feed do tipo opt-in, onde os próprios blogueiros inserem um gráfico e um link para ResearchBlogging (originalmente conhecido como Bloggers for Peer-Reviewed Research Reporting). Embora o blogueiro tenha que designar postagens que sejam baseados em pesquisa revisada por pares, os administradores avaliam os links e se asseguram que eles são legítimos. Este é um serviço não-comercial, realizado por voluntários (em particular por David Munger, um blogueiro médico que publica em Cognitive Daily).

Alguns artigos de blogues de ciências acabam, de uma forma mais tradicional, em antologias publicadas. Há um número cada vez maior dessas antologias, freqüentemente publicadas como "print on demand" ("impresso a pedido")(por exemplo, a série Open Laboratory). Essas antologias são, de maneira igualmente freqüente, avaliadas e editoradas por editores voluntários (por exemplo, [2] e [3]) e, desta forma, traçam um equilíbrio entre a leitura agradável e confiabilidade do conteúdo.

Uma outra questão reside nos custos econômicos e benefícios auferidos pelos blogueiros. Diferentemente de jornalistas, os blogueiros são freqüentemente tratados como seus próprios editores e, assim, são passíveis de ações jurídicas. Assim, a despeito de terem obtido algum sucesso em terem os privilégios dados aos jornalistas estendidos a eles, os blogueiros podem ser forçados a revelarem suas fontes de informações confidenciais (N.T: não é assim na Lei Brasileira). Além disto, parece não haver qualquer fonte óbvia de remuneração, a não ser alguns pequenos ganhos com anúncios. Um jornalista e blogueiro de ciências, Chris Mooney, sugeriu a sindicalização (N.T: o link apontado no artigo está desativado).

Conclusão

Concluindo, os blogues continuam sendo uma forma de comunicação individualista, algumas vezes anarquista e anti-convencional. Existem jóias entre o cascalho, mas o cascalho é em maior número. Os sites que continuarem a fornecer relatórios interessantes, tendem a sobreviver, mas, no final, cabe a cada leitor encontrar os blogues que mais gosta e confia. As comunidades acadêmicas de educação e pesquisa científica precisam encarar os blogues como algo mais do que um hobby casual, na medida em que o cerne vai além do alcance de sua ciência. Eles são um meio eficaz para os cientistas desfazerem os mal-entendidos, deliberados ou não, da cultura popular. Não somente estudantes de pós-graduação, mas também profissionais em posições acadêmicas mais elevadas, precisam se engajar nesta atividade para assegurar que sua ciência e a ciência de outros chegue aos olhos do público (por exemplo, ver o blogue de Massimo Pigliucci: rationallyspeaking.org). Desta forma, podemos assegurar que a qualidade da ciência que é levada ao público é alta, enquanto que as personalidades dos cientistas ativos humanizam a ciência.

Referências

1. Mooney, C. (2005) The Republican War on Science, Basic Books.
2. Wilkins, J. S. (2007) The demarcation problem... again, em The Open Laboratory: The Best Writings in Science Blogs 2006 (Zivkovic, B. ed.), pp. 269-274, Lulu.
3. Wilkins. J. S. (2008) Ancestors, em The Open Laboratory: The Best Writings in Science Blogs 2007 (Cartwright, R. A. ed.) Coturnix
4. Gould, S. J. (1997) Darwinian Fundamentalism. New York Review of Books, 12 de juho, pp. 34-37.

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Esta tradução foi expressamente autorizada pelos editores do original em inglês, graças à gentil intervenção de seu autor.

6 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns João! Renderam-se ao seu charme! Passei uma cópia da sua tradução para 2 turmas da Biologia UFSCar durante minha aula, usamos o exemplo do blog com instrumento não-formal para divulgação e ensino de ciências e incluímos uma discussão sobre fator de impacto (usando como ponto de partida o exemplo da própria TREE que tem um fator de impacto elevado = 14.1). É uma satisfação saber que o Wilkins percebeu o "ouro" que teria em mãos ao re-posicionar-se favoravelmente aos seus esforços de divulgação e promover a regularização dos direitos autorais junto a Editora.

Só falta corrigir o português do título!

Abraços,

ana claudia via gene

Anônimo disse...

Parabéns João! Renderam-se ao seu charme! Passei uma cópia da sua tradução para 2 turmas da Biologia UFSCar durante minha aula, usamos o exemplo do blog com instrumento não-formal para divulgação e ensino de ciências e incluímos uma discussão sobre fator de impacto (usando como ponto de partida o exemplo da própria TREE que tem um fator de impacto elevado = 14.1). É uma satisfação saber que o Wilkins percebeu o "ouro" que teria em mãos ao re-posicionar-se favoravelmente aos seus esforços de divulgação e promover a regularização dos direitos autorais junto a Editora.

Só falta corrigir o português do título!

Abraços,

ana claudia via gene

João Carlos disse...

(E não é que o raio do "revisor ortográfico" não lê o título?!...)

Obrigado pela correção, Ana Cláudia. (o revisor me avisou que "Cláudia" tem que ser acentuado...)

Silvia Cléa disse...

Ei, João!

estou aqui vibrando de emoção/alegria!!! até que enfim um cientista se mostra coerente com o que diz/faz em seu blog!!!
a vitória não é só sua, mas da divulgação científica brasileira em geral...viva o open acess!!!
e, por fim, ainda bem que não se gastou tempo inultimente... ;o))
bjs

Anônimo disse...

Muito Interessante, com certeza será muito útil na acadêmica de Jornalismo. Parabéns!

Bibiane Moreira disse...

Concordo que os blogs potencializam as informações e permitem o acesso a tópicos que são muito limitados em outros veículos de comunicação. O público na rede porém, é ilimitado e o pesquisador ou estudioso ao postar seus trabalhos e opiniões abre espaço para a discussão de seu próprio tema para uma comunidade maior. E a linguagem nos blogs agrada estudiosos ou apenas estudantes porque não possui uma linha editorial para seguir.
Hugs!!
Denise.